25 de janeiro de 2014

Santa Teresinha

Teresa do Menino Jesus, mais conhecida como Santa Teresinha, nasceu a 2 de Janeiro de 1873, na cidade de Alençon, em França. A sua mãe morreu quando tinha três anos e o seu pai mudou-se com ela e suas três irmãs para Lisieux.
Aos 14 anos, passa por uma experiência que chama "a noite da conversão" quando regressava da missa, no ambiente próprio dos presentes de Natal, procura interpretar pequenos sinais, questionando-se sobre o que fazer no futuro. 
6 meses mais tarde decide entrar para o convento da Ordem das Carmelitas Descalças, não tendo conseguido devido á sua pouca idade, mas estando determinada em conseguir em Novembro de 1887 pede uma audiência ao Papa para conseguir uma ordem de exceção. Seis meses mais tarde viu realizado o seu sonho e conseguiu ser aceite no Carmelo.
Sempre siente do seu caminho, o da santidade, Teresa, adota uma atitude simples de entrega ao amor de Jesus, para que Ele a conduza pela sua mão, seja seu guia.
Teresa tinha como vontade espalhar o amor de Jesus pelo mundo inteiro, tendo ficado muito conhecida a sua afirmação: "Na Igreja, Eu Serei o Amor", mas por motivos de saude viu o seu intento quebrado muito cedo, veio a falecer a 30 de Setembro de 1987, com apenas 24 anos.
Quando adoeceu, ao primeiro sintoma da doença, referindo-se a Jesus disse: "chegou o esposo" e na manhã da sua morte: "Eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor".
Viveu uma vida dedicada ao amor de Cristo
A 27 de Maio de 1925 , foi canonizada pelo Papa pio XI.

E tu já paraste para refletir e já te questionaste
  • E para mim, hoje, quem é Jesus?
  • Como é que gosto de me referir a Ele nas minhas orações?
  • Serei eu capaz de responder como Santa Teresinha e tantos outros Cristãos?
trabalho  realizado por:
2º ano de catequese
Jardim de Cima e S. Pedro

19 de janeiro de 2014

Rainha Santa Isabel

Era uma vez uma Rainha que não foi apenas uma rainha.

Isabel de Aragão nasceu em Saragoça a 4 de janeiro de 1271 e veio a falecer em Estremoz a 4 de julho de 1336 foi uma infanta aragonesa e, de 1282 até 1325, rainha de Portugal. Ficou para a história com a fama de santa, tendo sido beatificada e, posteriormente, canonizada. Popularmente conhecida como Rainha Santa Isabel ou, simplesmente, A Rainha Santa.

A sua história

Isabel de Aragão começou a sua ligação com Portugal com 12 anos, altura na qual se casou com o jovem rei de Portugal D. Dinis, acabado de completar 19 anos.

Apesar de ter pretendentes de outras famílias reais europeias, a jovem optou por aquele que já estava no trono mudando-se desde logo para Portugal.

A Rainha Santa Isabel era conhecida pela tranquilidade e paz que procurava transmitir a todos aqueles que se encontravam prontos para a guerra.

Colocou-se no meio de vários conflitos, incluindo os familiares, os quais conseguiu solucionar sem que existisse uma única gota de sangue derramada.

A Rainha Santa Isabel ficou conhecida pela sua bondade e caridade para com aqueles que mais necessitavam.

Muitas vezes até contra a vontade do rei, a rainha deslocava-se para dar alimento aos mais pobres, preocupando-se com o seu estado.

Reza uma lenda até que num desses dias em que ia dar comida aos pobres, levando pão no seu regaço, na sua saia, encontrou o rei, escondendo de imediato o pão dentro da saia.

O rei perguntou o que é que a sua esposa levava na saia, ao que ela respondeu “São rosas, senhor”, porém este ficou desconfiado. Foi então que a Rainha Santa Isabel abriu a sua saia e no lugar do pão apareciam agora rosas, para seu espanto e alívio.
O “milagre das rosas” mostra o exemplo de caridade desta rainha, mais tarde santificada e canonizada por este seu feito pelo Vaticano.
Após a morte de D. Dinis em 1325, a Rainha Santa Isabel alojou-se num convento, mantendo contudo o seu apoio a ações de caridade para com os mais necessitados. A Rainha viria a falecer onze anos depois, nesse mesmo convento, sendo hoje lembrada como um exemplo de ternura, de bondade e de um ser humano notável.
Foi assim uma das rainhas mais acarinhadas por todo o povo português…


 A lenda do milagre das rosas


A história mais popular da Rainha Santa Isabel é sem dúvida a do milagre das rosas. Segundo a lenda portuguesa, a rainha saiu do Castelo de Estremoz numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado: São rosas, Senhor!. Desconfiado, D. Dinis inquirido: Rosas, em Janeiro? D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e apareceram rosas, ao invés dos pães que ocultara.
A época exata do aparecimento desta lenda na tradição portuguesa não está determinada. Não consta de uma biografia anónima sobre a rainha escrita no século XIV, mas circularia oralmente pelo país nas últimas décadas desse século. O mais antigo registo conhecido é um retábulo quatrocentista conservado no Museu Nacional de Arte da Catalunha.


11 de janeiro de 2014

LUIZA ANDALUZ

MULHER DE DEUS

Atenta aos sinais dos tempos….


“(…) Luiza Andaluz entra neste circulo de Amor divino e de ação do Espírito, fazendo-se instrumento dócil e generoso da graça que lhe foi concedida. Mulher de confiança firme em Deus, mostra-se disponível e atenta ás moções do Espírito. Á voz da Igreja e aos sinais dos tempos. Lança-se com afinco, ao trabalho, não mede dificuldades, quer o que descobre ser a vontade de Deus, não põe obstáculos á graça e parece que nada a assusta ou atemoriza: confia na providência. AMAVA A IGREJA, DO FUNDO DO CORAÇÃO E COM A ALMA TODA.


CANONIZAÇÃO
Na semana de 29 de março a 3 de abril do ano de 2000, o processo Diocesano de Causa de Canonização de Luiza Andaluz, foi entregue e aberto em Roma, na Congregação para a causa dos Santos. Em 6 de julho foi dado o  respectivo  Decreo de Validade




LUIZA ANDALUZ
UMA ESCALABITANA

UMA MULHER DE DEUS PARA OS NOSSOS DIAS

Luiza Andaluz era um jovem de temperamento vivo, muito jovial, com grande alegria de viver. Foi uma pessoa feliz, dinâmica e organizada, líder nata, dotada de grande inteligência e força de vontade, sempre confiante em Deus e voltada  para o seu semelhante, é chamada a realizar uma obra importante.

A sua caminhada é feita  sem projectos nem ambições, numa vida de  crescente empenhamento dos seus bens e da sua pessoa, na felicidade e realização humana e cristã do homem.

MULHER DE DEUS, MULHER DE FÉ,MULHER ESPIRITUAL, MULHER PARA A HUMANIDADE DE HOJE



Luiza Andaluz nasceu em Santarém no dia 12 de Fevereiro de 1877, em casa de seus pais, no palácio Andaluz em Marvila. Era a terceira filha.

Nasceu numa família católica, praticante onde os valores cristãos tinham predominância. A posição social dos seus pais permitiu-lhe ter acesso a uma sólida educação.

A educação que recebeu, cedo despertaram as suas preocupações com o apostolado e com o ensino.

Aos 14 anos, dava inicio a uma vida intensa, que materializou em dádiva permanente, numa missão em beneficio dos mais carenciados.

Com 16 anos consegue o diploma de professora primária e introduz o ensino das primeiras letras, rompendo com os métodos e castigos antigos.

As suas preocupações com o ensino levam-na em 1923, a abrir, na casa que herdara  de seus pais, o Colégio Andaluz. Só em 1954 se daria inicio á construção do complexo Andaluz, um exemplo de ensino privado na Europa, que ultrapassou as barreiras do tempo e se vê hoje perpetuado no Politécnico de Santarém.

A sua obra é cheia de grandeza, em 1939 é oficialmente criada a congregação das SERVAS DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA. Manteve-se Luiza Andaluz como Superiora até 10 de Janeiro de 1953.

Viria a falecer a 20 de Agosto de 1973 com 96 anos, tendo sido sepultada no jazigo da família no cemitério de Santarém. Atualmente o seu corpo está  na cripta da capela do palácio Andaluz.

A devoção a Nossa Senhora marcou toda a sua vida.

A dimensão e importância da sua obra foi reconhecida por parte dos autarcas, prestando-lhe uma homenagem com a entrega da medalha de ouro da cidade a 28 de Abril de 1966.

A 3 de Outubro de 1974, foi atribuido o nome de Avenida Madre Andaluz, ao prolongamento da Avenida D. Afonso Henriques.

Em 2013 foi edificada uma estátua em frente ao antigo complexo Andaluz.
 
Muito ficou por dizer sobre o papel e a importância da vida de Luiza Andaluz na nossa cidade, ainda hoje a congregação tem um papel ativo na diocese e na sociedade, em especial no apoio a crianças carenciadas com a acção de educação desenvolvida na Fundação Luiza Andaluz.

Resta-nos concluir dizendo: Obrigado Madre, obrigado pela sua obra e pela forma como soube honrar a terra que a viu nascer, obrigado pelo exemplo de piedade e doação ao próximo, obrigado pela autenticidade com que soube viver a mensagem do Evangelho.


“(…) habituei-me ,contudo, no decorrer da vida
a contar com a Providência divina, que nunca falta
 na hora própria: empregam-se os melhores esforços,
 ora-se, confia-se e o Senhor logo acode.
Eu estava de antemão certa de que assim sucederia”






Luiza Maria Langstroth Figueira de Sousa do Vadre  Santa Marta  Mesquita e Melo



trabalho realizado por:
9º ano de catequese
Jardim de Cima e S. Pedro

4 de janeiro de 2014

Domingo da Epifânia do Senhor

Olá companheiros,

Hoje celebra-se o domingo da Epifania do Senhor, altura em que Jesus é apresentado aos três Reis Magos, Baltazar, Gaspar Melchior como o Salvador do Mundo. 

Como tem sido hábito, para nós, costumamos celebrar no dia da Epifania do Senhor, o dia Mundial da Criança Missionária, hoje achamos importante falar-vos um pouco de como nasceu este dia e quem foi o seu mentor: 

CHARLES DE JORBIN – JASON
Pai da Infância Missionária


Charles de Forbin Janson, nasceu em 1785, em França , no seio de uma família Cristã, tendo seguido o caminho do sacerdócio. Como amava a missão pediu para partir para a china mas a pedido de PIO VII permaneceu como missionário na sua pátria, França. Anos mais tarde, por questões politicas foi obrigado a deixar a sua diocese. Tendo conhecimento da pobreza em que viviam as famílias chinesas, levando a situações extremas como abandono e morte das crianças, sem receber ao menos o Batismo, levou-o a pensar o que poderia fazer para ajudar. Em 1843  (19 de Maio ) pediu ás crianças Francesas que o ajudassem a salvar as crianças da China, pedindo-lhes como primeiro compromisso “Uma Avé Maria por dia” e posteriormente algumas moedas por mês. As  crianças aceitaram  e até aos dias de hoje estão presentes a ajudar a  igreja a tornar Jesus conhecido junto dos mais pequeninos.
Assim nasceu a Infância Missionária

Continuando a aguardar noticias dos amigos Etiopes,  mas com espírito de missão partilhado e alimentado pela oração  esperamos continuar a manter laços de fraternidade, ajuda, colaboração. 
Que o Sr. Pe. Ivo interceda por nós.
Rezemos:

        Ave Maria 

Ave, Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres,
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte
.
Amém.