13 de janeiro de 2013

Olá companheiros,

Tal como prometido vimos dar-vos a conhecer, como decorreu dois dos momentos da nossa atividade:


Bênção e oração do envio



Jovens:
Senhor, que o caminho que vamos percorrer se abra e nos guie ao teu encontro,
Que o Teu dom cresça em nós e nos ajude a levar a tua palavra,
Nos mantenha firmes, fieis ao teu amor e continuar a crescer na fé

 


Sacerdote:
Que a luz do Espirito Santo ilumine o vosso caminho
A sabedoria inunde a vossa mente
A ternura encha o vosso coração
A força fortaleça o vosso corpo
A paz preencha o vosso mundo
A bênção do Espírito Santo habite em vossa vida

 


Cântico
Ide por todo o mundo 
proclamar a minha palavra. 
Ide por todo o mundo 
levar a libertação.


A conquista

Santarém parecia impossível de conquistar. Situada no alto de um monte, rodeada de muralhas e torreões, equipada com boas máquinas de guerra e defendida por soldados aguerridos, era um alvo desanimador. Mas D. Afonso Henriques, em vez de recuar perante as dificuldades, aplicava-se a imaginar soluções engenhosas para alcançar o que queria. E queria absolutamente conquistar Santarém.
Depois de muito pensar, decidiu incumbir Mem Ramires de ir sozinho e em segredo escolher os melhores caminhos para se aproximarem da cidade e um lugar do muro que se pudesse escalar com alguma segurança. Só depois de receber essas informações traçou o plano final.
No dia 9 de Março de 1147 saiu de Coimbra com um pequeno exército, tendo o cuidado de não dizer exatamente ao que iam. Quatro dias depois acampavam em Pernes, e então sim, reuniu os homens, explicou o que tencionava fazer e distribuiu tarefas. Antes de mais nada, era necessário construir escadas, dez escadas que a coberto da escuridão se encostariam à muralha. Todas ao mesmo tempo. Junto de cada escada estariam doze homens prontos a subir com rapidez, e assim, quando os mouros dessem por isso, já lá estariam em cima cento e vinte cristãos. Os cavaleiros entusiasmaram-se com o projeto mas pediram-lhe que não participasse, pois receavam que lhe acontecesse alguma coisa e não queriam ficar sem rei. Mas D. Afonso Henriques respondeu:
- Eu estou convosco e serei o primeiro. Ninguém poderá separar-me da vossa companhia quer na vida quer na morte. E se tiver que morrer sem esta cidade estar conquistada, peço a Deus que não me deixe sair vivo deste combate!
As suas palavras levaram o exército ao rubro. E como nessa noite viram uma grande estrela cadente riscar o céu e cair para as bandas do mar, todos acharam que era bom presságio.De madrugada puseram-se em marcha rumo ao local escolhido por Mem Ramires.
Quando os primeiros homens lá chegaram acima ouviram as sentinelas mouras perguntar: «Manhu?», o que significa «Quem sois?». Não responderam, e então as sentinelas deram o alarme, gritando: «Annachara! Annachara!», ou seja, «Cilada de cristãos!»
Mas era tarde de mais. Na muralha circulavam já de espada em punho muitos cavaleiros de D. Afonso Henriques, outros destruíam as portas de madeira com machados e pedras... A conquista foi rápida e fulminante; poucas horas depois Santarém fazia parte do reino de Portugal.

D. Afonso após a conquista e em frente a porta escancarada, deixou-se cair de joelhos em terra, erguendo a Deus comovida ação de graças.  (Esta descrição da conquista de Santarém foi feita com base no relato escrito por um cavaleiro que se julga ter participado no assalto à cidade. O relato chegou até aos nossos dias. in Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal - História e Lendas, ed. Caminho)

 

 

 

 

 



Até á próxima...





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